Resenha: "A Guerra dos Tronos"

05/02/2016 19:50

 

 

  Editora: Saída de Emergência

  Autor: George R R Martin

  Edição: (não refere: 2014)

  Número de páginas: 396

 

 

 

 

Sobre o autor:

George R R Martin nasceu em Bayonne (New Jersey), a 20 de setembro de 1948, e é um roteirista e escritor de ficção científica, terror e fantasia americano. É mais conhecido por escrever a época série de livros de fantasia “As Crónicas de Gelo e Fogo”. Foi declarado como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2011 pela revista TIME.

 

A obra:

Olá a todos!

 

Quando comecei, não sabia bem o que esperar… Já ouvi boas opiniões quanto a esta série de livros. Por outro lado, contei também com diversas críticas, resumindo estes as obras, desculpem a expressão, “sexo e mortes”! E como não sou especialmente fã desses temas, não me senti muito à vontade…

 

Mas, quando vi uma fantástica promoção no site da editora, a curiosidade venceu! E assim decidi começar a ler este livro mesmo antes dos que já vos tinha apresentado no mês de janeiro.

 

Bem, vamos à obra propriamente dita!!...

 

Não consigo esconder a minha alegria por ter lido este livro e conhecido a série! Já devem calcular que me encontro do lado dos que gostam da série (quer dizer, este é apenas o primeiro volume…). Não concordo nada com a afirmação pejorativa que vos mostrei acima… sim, existem algumas mortes, mas quanto a sexo, apenas aparecem algumas alusões e nem sequer se tratam dos momentos em que isso acontece… Talvez na série televisiva (da HBO) tenham acentuado esses fatores.

 

Comecemos por um pequeno enquadramento… Como já devem saber, trata-se de um mundo do fantástico, que se assemelha muito à Época Medieval. Existiam os Sete Reinos, governados pelas sete Casas (famílias) principais. Algum tempo depois, Aegon, do exterior, conquistou todos estes e formou um reino único, no qual os antigos reis se tornaram lordes dos seus territórios. Esta dinastia durou cerca de 200 anos, no fim dos quais, por atitudes inadequadas e excessivas do rei, uma rebelião levantou-se e a Casa Baratheon passou a governar…

 

 

Anos mais tarde, mantém-se um clima de paz (e começa a ação da obra!). O autor leva-nos a conhecer principalmente a família Stark, do Norte. Eddard (o chefe) é convidado pelo rei (seu companheiro de batalha) a ser a sua Mão (conselheiro), pela morte da anterior. Assim, Catelyn ficaria com os filhos e Eddard levaria as filhas. Mas uma data de episódios vão-se desenrolando. Destaco a tentativa de homicídio a Bran (o filho de sete anos de Eddard), que se relaciona com o assassinato da antiga Mão…

 

Uma vez nos reinos do sul, Eddard percebe que tudo é diferente do Norte... e não apenas o calor… o problema reside na falsidade, nos jogos de poder, as mortes causadas por estes…

 

Depressa percebe que o sul não é seguro e que não quer estar ali e… que uma guerra não tarda a surgir! Mas a verdade é que já está envolvido…

 

Na minha opinião, a obra tem as quantidades ideais de fantasia… Alguns seres sobrenaturais (dragões, Outros,…), mas o resto baseia-se somente na realidade Medieval…

 

Achei curioso o facto de os vários capítulos não estarem numerados, mas terem como título os nomes das personagens… Mas o mais espantoso é que as personagens acabam por não narrarem. Destaco como melhor aspeto a forma como Martin cria as várias personagens, fazendo-nos conhecê-las (ou, pelo menos, da maneira como quer que as conheçamos). Pois, mas depois acaba por matá-las!!

 

Não obstante a revelação das diversas perspetivas das mesmas personagens, não conseguimos deixar de “odiar” algumas (não queria ter se usar esta palavra, mas é realmente a mais adequada…).

 

Achei que o número de personagens era bastante elevado, pelo que acentua (e muito!) a confusão no início do livro.

 

Concluindo, e para não me estender muito mais, adorei!! Aconselho vivamente a quem aprecie este tipo de livros, com jogos de poder e ambientes medievais.

 

Boas leituras!! ;)