Resenha: "The Quickie"

05/12/2018 19:50

 

 

  Editora: Little Brown

  Autor: Robert Patterson / Michael Ledwidge

  Edição: 1

  Número de páginas: 358

 

 

 

 

Sobre os autores

James Patterson, autor bestseller e famoso professor de escrita criativa, é responsável por ter criado o maior número de personagens fictícias que um ser humano já construiu, e já vendeu mais 380 milhões de livros!

Michael Ledwidge é um conhecido autor americano, que conheceu o auge da sua carreira literária com a publicação de vários livros em coautoria com James Patterson.

 

A obra

Olá a todos!! :)

 

Eu juro que não foi planeado!

Na verdade, eu ainda estava a ler outro livro quando, casualmente, peguei no livro em inglês que tinha na prateleira há anos e decidi testar o meu nível de inglês. Comecei pelo primeiro capítulo… Depois, o segundo… E o terceiro veio depois desse.. Enfim: quando dei por mim, uma tarde inteira tinha decorrido e já estava na página duzentos!!

 

Mas conheçamos a história, antes de mais.

Os problemas de Lauren Steelwell começaram com a suspeita de traição do marido. Uma traição com um colega de trabalho para pagar na mesma moeda. E, depois, nessa mesma noite, vê o marido matar o recente amante e desaparecer na escuridão da noite…

Determinada a esconder tudo, esta detetive-chefe do caso de homicídio faz de tudo para encobrir a culpa do marido (e, agora, também a sua cumplicidade) até às últimas consequências. E os segredos e revelações não param de surgir, mergulhando Lauren numa corrente sombria da qual esta poderá nunca vir a sair.

 

 

Bem, conforme puderam compreender, a história não é propriamente original… Uma traição, um crime passional, um encobrimento, segredos talvez muito clichésMas a verdade é que a forma pensada e doseada em que tudo isto chega até nós torna todo o material mais interessante e… bem, viciante.

 

A isto, ajudam os capítulos verdadeiramente curtos (em média, de três páginas) que terminam sempre num momento de suspense via revelação, conclusão ou até um ou outro momento de ação. Todavia, são as intrigas mais do que qualquer outra coisa que nos prendem à história, bem como um certo desejo de que tudo corra bem com Lauren.

 

Esta identificação não acontece porque nos sintamos especialmente cativados por Lauren ou pela maioria das suas atitudes subordinadas e defensoras de um marido traidor e assassino. Nem tão pouco por qualquer outra personagem (visto que estas não são profundamente construídas). Trata-se apenas de uma bizarra partilha de sombras líquidas e pastosas, nas quais ficamos cada vez mais submersos até ao final do livro.

 

 

Realmente, chegamos a sentirmo-nos cansados de tanta confusão e incerteza, partilhando com a protagonista a raiva a cada nova revelação, o desespero quando nos tiram o tapete uma vez mais. E esta passagem de sentimentos negro-acinzentados foi indubitavelmente o elemento-chave de “The Quickie”.

 

A escrita não foi nada de especial para autores consagrados, não passando da básica descrição dos movimentos e sentimentos ao mesmo tempo que toda uma lista de frases feitas era adicionada nos momentos mais emblemáticos…

 

Em suma, é um livro de qualidade mediana, mas que consegue fazer o leitor mergulhar no seu sentimento escuro e só parar de ler ao chegar ao final… Absolutely thrilling!

 

Boas leituras!! ;)

Tópico: Resenha: "The Quickie"

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