Resenha: "The Hunger Games: Em Chamas"

06/09/2015 17:41

 

 

 

  Editora: Editorial Presença

  Autor: Suzanne Collins

  Edição: 13

  Número de páginas: 265

 

 

 

 

Sobre a autora:

Suzanne Marie Collins, nascida a 10 de agosto de  1962, é uma escritora e roteirista de ficção científica e literatura infantojuvenil americana, conhecida principalmente por esta mesma trilogia, “The Hunger Games”. Afirma que a ideia surgiu, enquanto deambulava por entre canais televisivos. Num dos canais, viu um conjunto de pessoas a competirem num reality show e, noutro, observou algumas cenas da Guerra do Iraque. Estas duas ideias uniram-se formando esta trilogia, famosa em quase todo o mundo.
 

A obra:

Esta recensão/resenha é da trilogia de “Os Jogos da Fome”. Sugiro que leia este livro para se inteirar do enredo. Se seguir por sua conta e risco, espero que a sorte esteja sempre consigo! :)

 

Após desrespeitarem a principal regra dos Jogos da Fome, que obriga a existência de apenas UM vencedor, Katniss e Peeta não se encontram a salvo. O Presidente Snow sabe que eles estão a fingir – ou, pelo menos, Katniss! Para além disso, são visíveis alguns distúrbios e agitação pelos distritos, sinais de que uma revolta é iminente.

 

Assim, Snow aparece na casa nova de Katniss, na Aldeia dos Vencedores (prémio pela vitória nos Jogos) e ameaça-a: ou Katniss mostra que a sua ação final nos Jogos da Fome se tratou de um ato de amor por Peeta e não de um desafio relativamente ao Capitólio, ou terá de sofrer as consequências… E as suas grandes hipóteses de o conseguir estão no Passeio da Vitória!

 

Mas nada sai como Katniss planeia e, repentinamente, a Rapariga em Chamas torna-se o símbolo vivo da revolta dos distritos. E é por essa razão que a pressão do Capitólio se torna maior, principalmente no seu distrito, visível, por exemplo, na mudança do Chefe dos Soldados da Paz, que pôs a vida de Gale em risco!

 

Solta-se também a ponta do véu que é o distrito 13, aparentemente destruído, onde é depositada alguma esperança de apoio contra o Capitólio.

 

Para tornar a situação mais desesperante, os 75º Jogos da Fome aproximam-se e, com eles, o Quarteirão (a cada 25 edições), no qual ocorre outra mudança de regras pontual… desta vez, os sorteados a tributos serão antigos Vencedores!! E, tendo em conta que Katniss é a única vencedora do seu distrito, é óbvio que ela vai para a arena novamente!

 

Estes Jogos da Fome mostram-se muito mais perigosos e sedentos de sangue, repletos de armadilhas que podem ser evitadas através da descoberta de uma lógica inteligente… A arena, redonda, possui um lago no centro, talvez uma mensagem para Katniss, pois é o lugar errado para uma Rapariga em Chamas!

 

Quem gostou de “Os Jogos da Fome”, adorará “Em Chamas” e o seu saboroso recheio a ação, embora com mais partes de reflexão e de romance. Sim, porque, no segundo livro desta trilogia, o triângulo amoroso apimenta-se, com maior impacto de Gale e da sua sede de vingança antes dos Jogos da Fome, altura em que o coração do leitor se apressa notoriamente, tal como acontece na obra anterior.

 

O facto de ser Katniss não ser, de todo, uma narradora omnisciente, torna a história mais impactante e desesperante.

 

A última frase revela o final surpreendente, que me fez querer ler o terceiro e último livro da trilogia até à última página, tal como os dois anteriores!

 

“Em Chamas” exibe uma narrativa mais madura e bem desenvolvida, marcada pelo suspense, prometido por “Os Jogos da Fome”. Tal como esperado, Katniss consegue levar o leitor numa narrativa de cortar a respiração.

 

A escrita cativante de Suzanne Collins é muito importante, tornando a obra inteligente e fácil de ler! Recomendo vivamente a leitura deste livro de aventura, ação e ficção científica, que considero extremamente surpreendente!

 

“Toda a revolução começa com uma faísca”

 

Na minha opinião, a fasquia encontra-se bem alta para “A Revolta”, o livro seguinte, e o final, desta trilogia apaixonante!

 

 

Boas leituras!! ;)

 

Volumes publicados da coleção:

Jogos da Fome

Em Chamas

A Revolta